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“Não há dois caminhos: desenvolvimento tem que ser sustentável”, alerta representante da COP30

ago 6, 2025 | News

Em debate promovido pela Britcham, Dan Ioschpe destaca que momento é decisivo para implantação de ações e consolidação do Brasil como referência global na transição verde

São Paulo, 06 de agosto – A menos de 100 dias do início da COP30 em Belém, o evento é tido como decisivo para o desenvolvimento sustentável do planeta e para o caminho do Brasil para se tornar referência global na agenda verde. Para Dan Ioschpe, Campeão de Alto Nível da COP30, a reunião de líderes mundiais terá um papel inédito: deixar de lado a ênfase exclusiva nas negociações diplomáticas e priorizar a implementação de ações concretas contra a crise climática.

“A COP30 será a COP da implementação. Não há dois caminhos: desenvolvimento tem que ser sustentável, ou simplesmente não vai dar certo”, afirmou durante o encontro “O setor produtivo e o Brasil como potência verde: compromissos com a COP30”, promovido pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham).

Fabio Caldas, presidente da Britcham, reforçou a importância da mobilização do empresariado. Segundo ele, o setor privado deve estar no centro da construção da agenda climática. “É hora para somarmos esforços para que o Brasil leve à COP30 uma narrativa forte, ambiciosa e realista. O país tem influência global e a conferência será uma janela para demonstrarmos que o Brasil pode, sim, ser uma potência ambiental, com responsabilidade, estratégia e participação ativa”, afirmou.

O representante da COP30, Dan Ioschpe destacou que o Brasil foi encarregado de estruturar, uma agenda única de ação climática, com seis eixos e 30 objetivos centrais. A meta é sair do acúmulo de compromissos e iniciativas e avançar em soluções tangíveis e executáveis, desde energias renováveis até gestão de resíduos. “Temos tecnologia, pessoas e recursos financeiros para entregar. O que falta agora é botar a bola no chão e fazer gols importantes para equilibrar o jogo”, disse.

O executivo reforçou que o Brasil tem condições únicas para liderar esse processo. “Somos vistos como um celeiro de soluções. Nenhum país dispõe de tantos recursos naturais e de um potencial tão vasto para energias renováveis, recuperação de áreas degradadas e geração de créditos de carbono. Mas potencial não resolve nada. Precisamos transformá-lo em realidade para ajudar não só o Brasil, mas o mundo inteiro a cumprir suas metas climáticas”, afirmou.

Luke Durigan, diretor comercial do governo britânico e responsável pelo Departamento de Negócios e Comércio no Brasil (DBT), ressaltou que a COP30 deve ser tratada como um marco para resultados práticos. Durigan destacou o lançamento da Clean Power Alliance em novembro de 2024 no Brasil entre Reino Unido e Brasil, criada para acelerar a transição energética. “O mundo está observando e a pergunta é clara: estamos entregando ou não? O Reino Unido quer estar ao lado do Brasil para responder que sim. A COP30 não será apenas mais uma conferência, mas um prazo para agir e mostrar mudanças reais”, pontuou.

Para Ricardo Zibas, vice-presidente do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Britcham e mediador do evento, a conferência representa uma oportunidade singular para o Brasil mostrar seu valor. “O momento global é desafiador, mas o país pode se afirmar muito mais como parte da solução do que como parte do problema. A COP30 será uma chance crucial para isso”, disse.

A COP30 acontecerá em Belém, no Pará, em novembro de 2025. O evento reunirá chefes de Estado, lideranças empresariais, investidores e representantes da sociedade civil, marcando a metade do caminho entre o Acordo de Paris e 2030, data limite acordada para o mundo reduzir drasticamente suas emissões e manter viva a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.

Sobre a Britcham

Há mais de 100 anos no Brasil, a Britcham atua como principal promotora das relações econômicas e comerciais entre Brasil e Reino Unido, fomentando o diálogo bilateral por meio de iniciativas estratégicas. Presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais e Paraná, a instituição mantém conexões diretas com entidades governamentais e privadas, organizando missões comerciais nacionais e internacionais, rodadas de negócios e projetos especiais para integração econômica.

Com 13 comitês temáticos que abrangem os principais setores da economia, como comércio exterior, agronegócios, finanças, tecnologia e sustentabilidade, a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil facilita discussões setoriais, advocacy e a troca de conhecimento entre associados, executivos e autoridades. Além disso, a Britcham oferece uma agenda diversificada de eventos exclusivos, desde oportunidades de networking até debates sobre tendências globais, fortalecendo conexões qualificadas entre os dois mercados. Destaque ainda para o Clube de Negócios Britânicos no Brasil (GBBC) e o Grupo de Suporte aos Negócios, plataformas essenciais para impulsionar parcerias e investimentos bilaterais. Com uma rede que inclui desde multinacionais até PMEs, a Britcham proporciona agregação de valor institucional e comercial por meio de grupos setoriais, posicionamentos técnicos e acesso a informações privilegiadas, consolidando-se como referência em cooperação empresarial e inovação entre Brasil e Reino Unido.

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