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Brasil e Reino Unido reforçam colaboração em tecnologia para impulsionar inovação e novos negócios

out 9, 2025 | Uncategorized

São Paulo, 09 de outubro – A consolidação de parcerias estratégicas entre os ecossistemas de tecnologia do Brasil e do Reino Unido pode fortalecer a inovação, atrair investimentos e ampliar a presença de ambos os países no cenário digital global. Essa foi a principal mensagem do webinar “Promovendo a colaboração, a inovação e os negócios entre os ecossistemas de tecnologia do Brasil e do Reino Unido”, promovido nesta quinta-feira (9) pelo Comitê de Tecnologia & Inovação da Britcham. A moderação foi conduzida por Luciano Moraes, presidente do Comitê, e por Luiz Felipe Di Sessa, vice-presidente do mesmo fórum, com abertura de Adam Patterson, diretor-adjunto da Britcham Paraná e cônsul honorário do Reino Unido no estado.

Ao abordar o papel do Brasil no cenário internacional, Ricardo Vilella, diretor de Projetos de IA e Transformação Digital do Tony Blair Institute for Global Change, destacou o país como um dos centros mais dinâmicos do sul global e um ponto estratégico para a expansão de empresas internacionais. “O Brasil é um portal natural para a América Latina. A partir daqui, é possível alcançar mercados em rápido crescimento, como Argentina, Chile, Colômbia e México”, afirmou. O executivo ressaltou que o país reúne mais de 360 mil empresas de tecnologia, sendo metade delas concentrada em São Paulo, que sozinho representa um quarto do PIB nacional, cerca de 500 bilhões de dólares. “O tamanho e a sofisticação do mercado fazem do Brasil uma estrela em ascensão no mapa global da tecnologia. É um ambiente maduro, colaborativo e aberto à inovação”, completou.

Ricardo Vilella lembrou que o Brasil ocupa a quinta posição mundial em fintechs e a 23ª no ranking global de startups, atraindo mais de 70% de todo o capital de risco da América Latina. Ele destacou que, em 2025, o país preside o grupo BRICS e sediará a próxima Cúpula do G20, o que deve fortalecer sua atuação em temas como segurança alimentar, finanças climáticas, infraestrutura, diplomacia digital e soberania de dados. Entre as iniciativas voltadas à expansão tecnológica, o especialista citou o projeto Red Data, que cria incentivos fiscais para centros de dados, incluindo isenções de impostos sobre equipamentos de TI importados, como um importante estímulo à instalação de infraestrutura tecnológica no país.

Embora São Paulo continue a ser o principal polo de inovação da América Latina, Vilella observou que o mapa da tecnologia no Brasil vem se expandindo para além do eixo tradicional. O Rio de Janeiro, por exemplo, busca se consolidar como a “cidade da inteligência artificial”, com um projeto ambicioso que pretende transformar o Parque Olímpico em um dos dez maiores centros de dados do mundo até 2032. Outras cidades também se destacam, como Curitiba, reconhecida por seu modelo sustentável de crescimento urbano; Florianópolis, que abriga um dos maiores clusters de tecnologia do país; e Recife, referência em cibersegurança e govtech com o Porto Digital. Estados como Piauí e Ceará também investem em infraestrutura digital e programas de aceleração, mostrando que a inovação está se espalhando por todas as regiões. “Esses hubs mostram que o ecossistema brasileiro é verdadeiramente nacional, diversificado e pronto para competir globalmente”, afirmou Vilella.

Angela Stathi, cofundadora da Brazil Tech Connect, por sua vez, apresentou um panorama do setor tecnológico britânico, que alcançou valor de mercado de 1,2 trilhão de dólares, consolidando o Reino Unido como o maior ecossistema de tecnologia da Europa. “O país abriga a maioria dos fundos de capital de risco do continente e é o berço de 163 unicórnios, sendo 48 ainda ativos”, destacou. De acordo com Stathi, Londres concentra 68% de todos os investimentos de capital de risco do país — um total de 10,8 bilhões de dólares arrecadados apenas em 2024 —, mas outras cidades como Cambridge, Oxford e regiões do Nordeste da Inglaterra também emergem como centros de inovação. “O Reino Unido possui um ambiente favorável aos negócios, alta capacidade de investimento e um dos melhores ecossistemas de talentos do mundo. Fintechs, healthtechs e empresas de software como serviço (SaaS) são os setores mais promissores”, explicou.

A especialista destacou, ainda, a importância da conectividade entre os mercados e da colaboração internacional para impulsionar o crescimento sustentável. “Nenhum ecossistema prospera isoladamente. Por isso, acreditamos que a cooperação entre Brasil e Reino Unido é essencial para impulsionar a inovação e criar pontes de crescimento”, afirmou. Para ela, a sólida base de talentos, a presença de investidores estratégicos e o ambiente regulatório maduro tornam o Reino Unido um parceiro natural para o desenvolvimento conjunto de tecnologias com o Brasil, especialmente em áreas emergentes como inteligência artificial, ciências da vida e tecnologia educacional.

Durante o debate, os representantes da Britcham ressaltaram o papel da Câmara no fortalecimento das relações bilaterais e na criação de um ambiente favorável à inovação. Para Luciano Moraes, “a troca de conhecimento e o estímulo à inovação conjunta são pilares da colaboração entre os dois países”. Adam Patterson reiterou o compromisso da Britcham em promover iniciativas que ampliem a cooperação tecnológica entre os dois países. “Nosso objetivo é conectar ecossistemas e apoiar o crescimento de empresas que acreditam na inovação como ferramenta de prosperidade compartilhada”, afirmou.

O evento faz parte do calendário oficial da Britcham, e todos os encontros promovidos pela instituição estão disponíveis aqui.

Sobre a Britcham

Há mais de 100 anos no Brasil, a Britcham atua como principal promotora das relações econômicas e comerciais entre Brasil e Reino Unido, fomentando o diálogo bilateral por meio de iniciativas estratégicas. Presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a instituição mantém conexões diretas com entidades governamentais e privadas, organizando missões comerciais nacionais e internacionais, rodadas de negócios e projetos especiais para integração econômica.

Com 13 comitês temáticos que abrangem os principais setores da economia, como comércio exterior, agronegócios, finanças, tecnologia e sustentabilidade, a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil facilita discussões setoriais, advocacy e a troca de conhecimento entre associados, executivos e autoridades. Além disso, a Britcham oferece uma agenda diversificada de eventos exclusivos, desde oportunidades de networking até debates sobre tendências globais, fortalecendo conexões qualificadas entre os dois mercados. Destaque ainda para o Clube de Negócios Britânicos no Brasil (GBBC) e o Grupo de Suporte aos Negócios, plataformas essenciais para impulsionar parcerias e investimentos bilaterais.

Com uma rede que inclui desde multinacionais até PMEs, a Britcham proporciona agregação de valor institucional e comercial por meio de grupos setoriais, posicionamentos técnicos e acesso a informações privilegiadas, consolidando-se como referência em cooperação empresarial e inovação entre Brasil e Reino Unido.

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