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Instabilidade global deve influenciar eleição brasileira de 2026, afirmam especialistas

nov 4, 2025 | News

São Paulo, 04 de novembro – A eleição presidencial de 2026 no Brasil deve ocorrer em um ambiente internacional marcado por incertezas, tensões políticas e rápidas mudanças. Essa foi a avaliação apresentada por Rafael Arantes, country manager, e Silvia Ardila, diretora regional para a América Latina, ambos da Speyside, no webinar “Global political trends and their impact on Brazilian elections in 2026” promovido pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) nesta terça-feira (4). A conversa foi mediada por Márcio Zanetti, presidente da instituição em São Paulo.

Os palestrantes destacaram que as pressões globais estão mais fortes e devem ter efeito direto no clima político brasileiro. De acordo com ambos os especialistas, sete grandes temas vão determinar este impacto: a falta de liderança clara no cenário mundial, a postura política e econômica dos Estados Unidos, a instabilidade política na América Latina, além das transformações no Sul Global, a intensificação dos conflitos internacionais e as discussões sobre inteligência artificial e meio ambiente.

Silvia explicou que o mundo vive um momento em que nenhum país consegue assumir a liderança das decisões globais. “Os Estados Unidos estão mais focados nos seus próprios problemas, especialmente em temas como tarifas e migração. Essa mudança deixa o ambiente mundial mais imprevisível, o que afeta empresas e governos, inclusive no Brasil”, afirmou.

Rafael complementou dizendo que a falta de um líder global tende a deixar as eleições mais polarizadas. Para ele, isso reforça o peso dos eleitores que mudam de posição de acordo com o momento. “Esse grupo deve ter papel decisivo em 2026”, disse. Apesar disso, o especialista avalia que o Brasil pode tirar vantagens do cenário, especialmente por ter tradição de dialogar com países de diferentes blocos. “O país tem ativos importantes, como alimentos e minerais estratégicos, o que aumenta o peso nas negociações”.

Em relação ao cenário na América Latina, Silvia chamou atenção para a instabilidade política da região. Em poucos anos, vários países mudaram de governos de esquerda para direita e vice-versa, o que tem criado mais incerteza. Ela lembrou que o continente também se tornou central na transição energética por ter grandes reservas de lítio e cobre, o que aumentou o interesse internacional e a disputa entre grandes potências, como Estados Unidos e China.

Os conflitos ao redor do mundo também foram apontados como fator de impacto nas eleições brasileiras. Silvia citou a guerra entre Rússia e Ucrânia, a tensão entre Estados Unidos e China e o aumento da pressão internacional sobre a Venezuela. “Mesmo conflitos longe do Brasil acabam afetando preços, cadeias de produção e decisões de investimento. No caso da Venezuela, os desdobramentos podem influenciar diretamente a região e o clima político de 2026”, afirmou.

O avanço da inteligência artificial apareceu como outro ponto sensível. Segundo os especialistas, governos de vários países têm evitado criar regras rígidas para não perderem vantagens econômicas. Para Rafael, os candidatos terão de apresentar propostas claras sobre o tema. “Privacidade e impactos nos empregos serão temas relevantes para o eleitor”, pontuou.

No campo ambiental, Rafael destacou que a prática dos governos brasileiros costuma ser mais firme do que o discurso. Ele citou a autorização para estudos na Foz do Amazonas e o acordo de Mariana, Minas Gerais, como exemplos recentes. Segundo ele, essa postura mais pragmática deve continuar e pode ajudar na atração de investimentos.

Ao olhar para o pós-eleição, Rafael afirmou que o Congresso deve ganhar ainda mais força, e prevê que 2027 será um ano de ajustes no orçamento, já que o ano eleitoral costuma aumentar os gastos públicos. “Não há espaço para elevar impostos, então o foco deve ser a revisão de despesas. Setores que dependem de benefícios fiscais terão de mostrar mais claramente por que eles são importantes”, explicou.

O evento faz parte do calendário oficial da Britcham, e todos os encontros promovidos pela instituição estão disponíveis aqui.

Sobre a Britcham

Há mais de 100 anos no Brasil, a Britcham atua como principal promotora das relações econômicas e comerciais entre Brasil e Reino Unido, fomentando o diálogo bilateral por meio de iniciativas estratégicas. Presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a instituição mantém conexões diretas com entidades governamentais e privadas, organizando missões comerciais nacionais e internacionais, rodadas de negócios e projetos especiais para integração econômica.

Com 13 comitês temáticos que abrangem os principais setores da economia, como comércio exterior, agronegócios, finanças, tecnologia e sustentabilidade, a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil facilita discussões setoriais, advocacy e a troca de conhecimento entre associados, executivos e autoridades. Além disso, a Britcham oferece uma agenda diversificada de eventos exclusivos, desde oportunidades de networking até debates sobre tendências globais, fortalecendo conexões qualificadas entre os dois mercados. Destaque ainda para o Clube de Negócios Britânicos no Brasil (GBBC) e o Grupo de Suporte aos Negócios, plataformas essenciais para impulsionar parcerias e investimentos bilaterais.

Com uma rede que inclui desde multinacionais até PMEs, a Britcham proporciona agregação de valor institucional e comercial por meio de grupos setoriais, posicionamentos técnicos e acesso a informações privilegiadas, consolidando-se como referência em cooperação empresarial e inovação entre Brasil e Reino Unido.

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