Em webinar da Câmara Britânica, especialistas apontam caminhos para investimentos de companhias do país no Reino Unido
“Toda empresa, seja ela uma startup ou uma grande corporação, que tenha ambição de operar no mercado britânico, pode contar conosco: fazemos todo o processo para transformar esse sonho em realidade”. A afirmação é de Cristiano Andrade, Head de Investimentos do governo britânico no Brasil, que detalhou no webinar “Reino Unido: potencializador de uma estratégia global de negócios”, uma parceria entre a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) e o governo britânico no Brasil, como pode ser feito o processo de expansão e internacionalização das empresas brasileiras para o Reino Unido.
No evento, que contou com a presença de diversas lideranças da Britcham e do governo britânico, foi destacado o cenário para desenvolvimento de negócios, especialmente após a saída do Reino Unido da União Europeia, e como pode ser gerenciado o processo de expansão e internacionalização das empresas brasileiras. Após a abertura realizada pela presidente da Britcham, Ana Paula Vitelli, o diretor de Investimentos e Comércio do Reino Unido no Brasil, Martin Whalley, destacou os caminhos para empresas brasileiras atuarem no Reino Unido – bem como o interesse inverso -, o ambiente de negócios, as regras e como empresas de sucesso no Brasil já começam a criar suas histórias no exterior. “No entanto, isso não se limita apenas a empresas brasileiras grandes, mas é um campo de ação para muitas outras consideradas menores e que estão começando a se aventurar internacionalmente. Existe toda essa oportunidade”, pontuou.
De acordo com Cristiano Andrade, do governo britânico no Brasil, existem muitas empresas inovadoras no mercado brasileiro, com muita tecnologia, capazes de resolver diversas situações no País, e que podem, também, ser reinterpretadas para o mercado britânico. “Não é um caminho simples, já que em alguns casos requer pesquisa, inovação, talento, e uma série de coisas que é necessário desenvolver. Porém, o apoio do governo britânico facilita muito para que esse processo seja mais rápido e efetivo”, revelou.
Conexões com outros mercados
Um dos atrativos para empresas brasileiras atuarem no Reino Unido é a conexão facilitada com outros mercados na Europa, Ásia e até nos Estados Unidos. “Trabalhamos conectando essas empresas aos seus principais stakeholders, dentro do seu segmento, a partir de uma rede de especialistas que atua com a gente, após definição de um plano de trabalho”, salientou Cristiano Andrade.
Ele afirmou ainda que existem vários casos de empresas brasileiras que vão para o Reino Unido com o intuito de modelar seu negócio em um mercado relativamente mais competitivo, para, assim, atender a outras perspectivas globais. “E o interessante é que, quando uma empresa brasileira se estabelece no Reino Unido, ela se torna uma empresa britânica, podendo acessar outros mercados”, frisou o Head de Investimentos do governo britânico no Brasil.
Experiência no exterior
Gustavo Bergamasco, diretor da Contracta Engenharia no Reino Unido, empresa que realizou o processo de expansão para o país britânico, destacou que, na prática, constatou a importância da rede de apoio do governo local nessa transição. “Vivenciamos esses caminhos para internacionalização de nossa empresa, com o apoio necessário para encontrarmos uma oportunidade”, pontuou o diretor. No caso da Contracta Engenharia, Gustavo esclarece que a empresa já tinha projetos, mas que sem o apoio do governo britânico não seria possível chegar a essa internacionalização. “Foi muito importante termos tomado esses passos na direção do Reino Unido para conquistar novos mercados. Nossos projetos foram apresentados a potenciais fornecedores, ação essa sempre em conjunto com o governo. Culturalmente foi muito mais fácil que em outros mercados”, lembrou.
O apoio do governo britânico em todo o processo é gratuito e confidencial, fazendo com que as oportunidades de desenvolvimento e inovação existentes no Brasil possam utilizar o Reino Unido como uma plataforma de recursos global.
O evento contou, também, com Luiz Fernando Nanô, Head de Infraestrutura do governo britânico no Brasil, e Julia Cristina Koch, gerente de Investimentos do governo britânico no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Britcham