Em Webinar promovido pela Britcham, ministro Joaquim Leite, do Meio Ambiente, ressalta potencial brasileiro para gerar energias verdes

Leite afirmou que grande parte dos projetos de energias limpas devem acontecer no Nordeste, ajudando a alavancar o IDH local

Nesta sexta-feira 21/10, o ministro Joaquim Leite apresentou, em Webinar organizado pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham), iniciativas em torno de uma economia verde desenvolvidas pelo governo federal. A íntegra do evento virtual está disponível no Canal da Britcham no YouTube, que pode ser acessado neste link.

O ministro frisou que mudou a política do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em direção à preservação do clima (com metas de emissões neutras de gases poluentes até 2050) e para que esses projetos virem realidade, “é necessário contar com o setor privado, que dá escala a políticas públicas”. Nesse sentido, Leite salientou a parceria com o Banco do Brasil, que, através do projeto ‘Mercado Global de Carbono’, remunera produtores rurais e suas famílias para cuidar de florestas.

Já no Oeste do Paraná (nos municípios de Toledo, Ouro Verde do Oeste, Entre Rios do Oeste e Cascavel), o Ministério também atua em conjunto com produtores locais para transformar resíduos da suinocultura em biogás e biofertilizantes, evitando assim a emissão de metano e gás carbônico na atmosfera. “No futuro, dentro deste projeto, teremos também o biometano, que substituirá o diesel usado por tratores e veículos pesados da região”, afirmou. Ele também citou a criação do Programa Escolas Mais Verdes, que tem orçamento de R$ 300 milhões para levar educação ambiental a crianças.

Leite ainda ressaltou o protagonismo do Brasil no Mercado de Créditos de Carbono. “Temos potencial para sermos líderes globais”, afirmou. Segundo ele, existem inúmeros projetos em torno de Hidrogênio Verde e que também resultam em muitas ações e solicitações para gerar energias solar e eólica. “Já temos 160 gigawatts de solicitação no Ministério. Já instalamos uma Itaipu e meia em termos de solar e eólica. Temos 100 gigawatts de potência em termos de energia solar, eólica e biomassa”.

Para o ministro, o País possui muitas oportunidades de geração de energias limpas e plurais, tendo em vista a atual crise mundial. Seremos um “polo exportador de Hidrogênio Verde e outras energias mais limpas, com boa parte dos projetos acontecendo no Nordeste, o que ajudará a transformar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região”.

Na próxima Conferência do Clima, a COP27, que acontece no Egito em novembro, o ministro apresentará o País como “o Brasil das Energias Verdes”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Britcham