Governo de SP planeja medidas para a promoção e facilitação do comércio internacional

Secretário Lucas Ferraz detalhou projeto a empresários na Câmara Britânica

O secretário de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo, Lucas Ferraz, apresentou a empresários as estratégias do governo paulista para promoção comercial e atração de investimentos. A reunião ocorreu nesta terça-feira (20) na sede da Câmara Britânica de Comércio e Indústria (Britcham) e foi organizada pelo Comitê de Comércio e Investimentos Internacionais.

“São Paulo é uma porta de entrada para investimentos internacionais. Queremos criar o comitê paulista de facilitação de comércio. Vamos colocar as secretarias de Negócios Internacionais, Fazenda, Desenvolvimento Econômico, Agricultura e quem quiser da iniciativa privada para participar e trazer sugestões e críticas construtivas para que a gente possa melhorar a eficiência portuária e alfandegária no estado de São Paulo”, declarou Lucas Ferraz.

Pequenos e médios empresários também são tratados com prioridade, de acordo com o secretário do governo de São Paulo. “Estamos trabalhando em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para criar em São Paulo uma plataforma focada nas pequenas e médias empresas para alavancar a promoção do comércio e o investimento internacional”

Além dos projetos para realização de curto e médio prazo, como a suspensão de ICMS para estimular a exportação, o representante da gestão de Tarcísio de Freitas citou a meta e os desafios para reduzir a poluição no maior e mais populoso estado do país.

“Nossa ideia é traçar o plano de energia até 2050 e zerar a emissão de gás carbono em São Paulo. Nosso objetivo é atrair investimentos para explorar este mercado. O objetivo é fomentar atividades econômicas sustentáveis”. E o intercâmbio entre países faz parte do escopo de trabalho por contribuir para o avanço do desenvolvimento regional.

Lucas Ferraz agradeceu ao governo do Reino Unido pelo suporte na criação do Port Community System (PCS), plataforma que permitirá “a integração de todos os agentes envolvidos na operação do Porto de Santos, resultando em ganhos de eficiência como redução de custos e diminuição de tempo de espera em filas de embarcações e veículos de cargas.” A economia pode chegar a R$ 1 bilhão por ano, além de benefícios indiretos, como a redução de emissão de gases de efeito estufa.

Outro plano que visa estimular a economia internacional é a criação do selo de Operador Econômico Autorizado (OEA) no estado de São Paulo, existente em âmbito nacional. A intenção é credenciar empresas como operadoras de baixo risco, o que abre portas para benefícios oferecidos pela Aduana Brasileira, como “agilidade e previsibilidade de cargas nos fluxos do comércio internacional”, como descreve a Receita Federal.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Britcham