O secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, apresentou os planos do Ministério da Saúde para ampliar o atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A reunião organizada pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) ocorreu nesta terça-feira (29).
Felipe Proenço compartilhou com investidores brasileiros e britânicos que o governo federal avalia a possibilidade de firmar parcerias público-privadas. “Abrimos diálogo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT) e pensamos em ações em conjunto com empresas para ampliarmos o combate a doenças respiratórias”, afirmou o secretário.
O objetivo é proporcionar maior sustentabilidade ao SUS para tornar as atividades mais eficientes. A discussão de temas ligados ao setor farmacêutico também está no radar da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
“Iniciamos a gestão mais focados em pensar em estratégias voltadas para o programa Farmácia Popular. Temos conversas em andamento com o Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems) e com a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (SECTIDES).”
De acordo com o Ministério da Saúde, a atenção primária é o segmento que mais sofre com a escassez de médicos no Brasil. São 52 mil equipes para atender todos os 5.570 municípios do país.
A secretaria considera que os “parâmetros atuais superdimensionam a cobertura populacional ao não considerar a real capacidade das equipes e não considerar as determinações sociais da população coberta”.
Felipe Proenço revelou que está em discussão o posicionamento de profissionais do programa Mais Médicos no processo do trabalho com foco na saúde da família. “Avaliamos o registro provisório e com ação supervisionada nas regiões mais afastadas. Estamos discutindo provimento e atração destes profissionais”, disse.
A pasta projeta que o Brasil tenha mais 28 mil médicos até o final deste ano, o que beneficiará 100 milhões de brasileiros. Na visão do secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, uma alternativa até que esta meta seja concluída é a educação básica sobre saúde.
“Precisamos investir na formação de agentes educadores populares de saúde. Quanto mais educação sobre saúde, mais benefícios para o sistema que poderá concentrar esforços em outras frentes”, concluiu.
O convite feito ao secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, foi originário do Comitê de Saúde da Britcham, que é liderado pela presidente Mariana Lucena.
“Acreditamos na cooperação público-privada, com a participação do terceiro setor, para ajudar o Brasil a desenvolver medidas que melhorem a saúde geral da população. Temas como o avanço das tecnologias em saúde, digitalização de dados, telemedicina, incentivo à prevenção e vacinação são relevantes e transversais para as pautas da Britcham, que seguem inteiramente alinhadas também com as diretrizes do governo do Reino Unido”, definiu Mariana Lucena.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Britcham